sexta-feira, 27 de outubro de 2006

A JSD tem memória!!!


Nestes últimos tempos muito se tem falado sobre divida, passivo e qual o seu valor, pois o apregoado pelo PS não é exactamente igual ao exposto pelo executivo liderado pelo Dr. Élio Maia, saiba-se lá porquê!?!? Não se quer ser mais pobre ou mais rico do que se é, apenas se quer a verdade dos factos. Mas, no meio de tanto debate será que os aveirenses ficaram esclarecidos?!?! Não me parece, pois quando uns tentavam esclarecer os aveirenses, os outros entravam por caminhos da politiquice típica de oposição brejeira num campo, enquanto que no outro tentavam levar a discussão sobre a divida para o campo em que só os “experts” na matéria poderiam discutir, e em Aveiro só existe mesmo um, o Dr. Raul Martins, pois da maneira como tenta falar sobre a matéria parece que mais ninguém sabe nada de contabilidade. Como ele próprio sugeriu numa das últimas sessões da assembleia municipal, eu também acho que se deve elaborar uma nova teoria da contabilidade e desafio o Dr. Raul Martins a começar a escrevê-la.

Muito se tem escrito também sobre a coligação, sendo este um tema que incomoda os dois partidos da oposição, PRM (Partido do Raul Martins) e o PMP (Partido do Marques Pereira), já para não falar no MIC de Manuel Alegre, pois por muito que tentem mascarar a situação, nunca conseguirão falar a uma só voz, serão sempre duas faces dissonantes do mesmo vazio de ideias.

O que os aveirenses esperam da oposição são ideias, alternativas à política seguida por aqueles que foram eleitos em Outubro do ano passado, no mesmo dia em que os aveirenses mostraram o cartão vermelho ao Dr. Alberto Souto e seus pares, esses que tanto gostavam de Aveiro e que tantas ideias tinham para Aveiro, dos quais já só resta a vereadora Marília Martins, o exemplo acabado disto é o primeiro suplente já ser vereador!!! Todos fugiram!!! Deve ser por terem demasiadas ideias sobre o que deveria ser feito para pagar a divida criada por eles, directamente através da Câmara Municipal ou indirectamente através das empresas municipais altamente deficitárias, ao contrário do que fazia prever nos projectos de constituição, demasiadamente cor-de-rosa!!! Mas as nossas consciências podem ficar descansadas pois nenhum deles foi deixado de fora pelo aparelho socialista… E com salários directamente proporcionais ao valor da divida deixada na Câmara Municipal de Aveiro.

A autarquia aveirense tem que ser uma instituição de bem, cumpridora das suas obrigações laborais e contratuais, pois como diz o ditado “quem não tem dinheiro, não tem vícios” e isso foi algo que não aconteceu em Aveiro nos últimos oito anos, construiu-se o bom e o mau para a cidade sem pensar e sem pagar.

Uma última referência aqueles que pensam ou julgam pensar que remediar toda esta situação é simples, que são os mesmos que no passado só falavam de obra e nunca da divida e agora só falam da divida e não da obra, relembro que a JSD tem memória e enquanto o Dr. Alberto Souto conduzia os destinos desta autarquia, por exemplo a JS pura e simplesmente nada disse, nada sugeriu, nada fez para que o destino das gerações futuras não fossem hipotecados apenas por opção daquele tinha sido eleito para mandatos de quatro anos, ainda que por duas vezes, pois as consequências desta pesada herança condicionarão pesadamente os destinos desta autarquia e principalmente todas as opções estratégicas a serem tomadas nos próximos mandatos.
Gostava de ter ouvido durante a campanha autárquica a JS expor as ideias que tinha para o concelho, mas nada disse, nada propôs tal como nos oito anos precedentes, ao contrario daqueles que arriscaram criticar as dividas da Câmara Municipal, que arriscaram criticar as promessas vãs de um executivo que continuava a não reunir condições para governar Aveiro, sendo estes os mesmos que arriscaram pensar, arriscaram propor, que arriscaram ganhar porque Aveiro merecia mais, muito mais.

Em suma, a JSD não esquece o passado e aqueles que no passado estiveram envolvidos na gestão sob a égide do Dr. Alberto Souto e que durante oito anos se subjugaram a uma gestão que tanto penalizou a cidade no passado, como no presente, tal como no futuro próximo, ao condicionar as opções futuras da gestão dos próximos mandatos.
Neste momento, a maior e melhor politica de juventude que este executivo pode ter é pagar aos credores e sanear a autarquia financeiramente, tornar a autarquia credível e cumpridora dos seus compromissos para que o futuro seja mais positivo e mais promissor para as gerações futuras.

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