
A moção "Rejeição da dependência do Museu de Aveiro da Direção Regional de Cultura do Centro" foi aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal.
O secretário de Estado da Cultura vai receber no correio um voto de desagrado pela perda de influência do Museu de Aveiro com a nova tutela, depois de sair do ex-Instituto dos Museus e da Conservação.
Uma das primeiras mudanças foi nomear uma direção partilhada com o Convento de Santa Clara, em Coimbra, a cargo da técnica superior da autarquia coimbrã Zulmira Gonçalves.
A vereadora Maria da Luz Nolasco aceita a "descentralização" dos serviços culturais, como uma mais valia, por exemplo para candidaturas, mas não deveria pôr em causa a autonomia ou desclassificação.
O museu de Santa Joana Principal, como também é conhecido, merece, segundo a autarca, um responsável de gestão "a tempo inteiro, atuante e interventiva", ainda que mereça parecer favorável a designação da técnica superior do museu Cláudia Oliveira de Pinho e Melo para coordenadora.
"Ser tutelado por Lisboa não faz a diferença. Pertence à rede nacional dos museus, mas numa tutela regional. O perigo disto é ter alguém sem poder executivo direto para gerir", afirmou a vereadora garantindo que a Câmara tomou posição em devido tempo.
O PSD, por Manuel António Coimbra, considerou correta a posição da Câmara de mostrar desagrado "por via de ofício" e agora a moção da assembleia contra "a subalternização em relação a um poder instalado na região centro que marginaliza constantemente Aveiro".
No interior, o Museu, guarda um dos maiores tesouros de arte e história do País do século XV ao século XIX.
No interior, o Museu, guarda um dos maiores tesouros de arte e história do País do século XV ao século XIX.
Fonte: Notícias de Aveiro
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